É por isso que o Culturifique está apoiando essa idéia do Sistema FIRJAN.
Precisamos de uma reforma tributária já para que, assim, possamos ter menos impostos e mais dos impostos.
Para a Ana Cláudia, uma boa alimentação é essêncial para uma melhor qualidade de vida e quanto mais as pessoas tiverem acesso a informação, melhor, pois podem tomar consciência das sua atitudes negativas e mudá-las. No entanto, ela alerta: o blog é apenas informativo. Para uma consulta personalizada é necessário marcar uma consulta com um Nutricionista.
Olá pessoal. Eu sei que já faz uma cara que eu não escrevo nada por aqui, mas isso se dá por um bom motivo, estou com muito trabalho aqui na loja, mas hoje tirei um tempinho e vou postar sobre um ótimo filme, abraço a todos que ainda continuam por aqui. Baseado no livro homônimo de Cormac McCarthy autor de "Onde os Fracos não Tem Vez" e dirigido por John Hillcoat o filme é incrivelmente tenso pois te deixa com os nervos a flor da pele.
Eu disse um pouco acima que o filme é tenso e isso se dá pela constante incerteza em que os personagens se encontram porque mesmo quando as coisas parecem melhorar você sabe que tem muita coisa ruim lá fora e a qualquer momento elas podem aparecer. Além disso o filme conta com uma incrível fotografia que nos mostra constantemente cenários amarelo acinzentados cobertos de cinzas e poeira o que dá uma sensação ainda maior da insalubridade que o filme tenta passar.

Clint Eastwood vem forte mais uma vez, agora contando a história de Nelson Mandela (Morgan Freemann) após tomar posse da presidência na África do Sul. Uma tarefa difcil pois o povo ainda está dividido entre negros e brancos, mesmo com o fim do apartheid.
Mais um ótimo filme que tem sua face manchada pelo mau gosto das pessoas responsáveis pelos títulos em português. "Amor sem Escalas" não é um filme sobre alguma pesoa que não para por nada para alcançar o grande amor, mas, sim, um filme que conta a história de um cara chamado Ryan Bingham (George Clooney) e sua rotina de trabalho que exige que ele esteja sempre viajando de uma cidade à outra dos EUA para cumprir suas tarfas que se resumem em demitir funcionários de outras empresas com o intúito de diminuir ações juduciais contra a empresa da qual o funcionário está sendo dispensado. Por causa dessa rotina Ryan fica sempre voando (daí "Up In The Air) e não mantém nehum laço em terra, como casa, família ou relação amorosa, a não ser os breves e casuais encontros que mantém com Alex Goran (Vera Farmiga). Não bastando isso ele ainda dá palestras motivacionais com a intenção de fazer as pessoas se livrarem de seus laços e mudarem suas vidas.
Dirigido por Mike Nichols (Closer - Perto Demais) o filme que, pra variar, também leva um título sofrível aqui no Brasil, não se trata de um rapaz virgem que segue até o fim da história até ter sua primeira noite de amor. Mas sim de um jovem chamado Benjamin Braddock (Dustin Hoffman) que não sabe o que quer fazer da vida mesmo após ter se formado (daí o título do filme- "O Formando", numa tradução livre) e acaba se envolvendo com uma mulher mais velha, a Sra. Robinson (Anne Bancroft). Relação essa que acaba levando Benjamin a conhecer a filha da Sra. Robinson, Elaine (Katharine Ross), por quem se apaixona desesperadamente mesmo sob as advertências da Sra. Robinson de jamais se envolver com ela.
Além do particular comportamento de Benjamin, que às vezes parece um robô pré-programado e outras, um míssil, indo direto aos seus objetivos, o filme mostra, escondido entre um sutil humor, as caras de nossa sociedade que, às vezes, parece criar clones de seus próprios filhos.
OK, OK, OK, eu sei muito bem que ninguém é dono da verdade mas acho que se algumas atitudes fossem tomadas como hábito frequente o nosso planetinha seria um lugar mais bacana para vivermos. Pensando nisso elaborei umas dicas para que todos vivam em paz e harmonia com seus semelhantes (parece conversa de igreja) e, espero que você leitor deixe seus comentários para que possamos, quem sabe, melhorar e aumentar essa lista.
Muitos aforismos coroam "Onde Vivem os Monstros". Um drama filosófico sobre a jovem cabeça de Max, um menino que vive com sua mãe e sua irmã e que, após algumas decepções dentro de sua casa, acaba fugindo da mesma e indo parar em um mundo imaginário (por favor não esperem nenhum "Nárnia" ou "Ponte para Terabitia" aqui) habitado por vários monstros, monstros esses que são personificações de suas dúvidas e sentimentos. Não é fácil entender os monstrengos que a toda hora estão mudando e/ou escondendo suas opiniões e, às vezes, tendo reações violentas por coisas pequenas (qualquer semelhança com nossas mentes não é mera coincidência).
2. Abra lentamente
3. Ligue
4. Garanta que o cara no assento ao lado esta olhando para você
5. Abra o seu browser(Internet Explorer, Firefox...)
6. Feche os olhos brevemente, abra os olhos e lance um olhar para o céu, sacuda a cabeça…
7. Respire fundo e clique sobre o seguinte link:
Hoje enquanto assistia ao trailer do filme "Invictus" me deparei com as frases "Eu sou o mestre de me meu destino/ Eu sou o capitão de minha alma" e achei elas deveras interessantes, tão interessantes que, depois de muita pesquisa(uns três minutos no google), descobri que elas são parte do poema "Invictus" de William Ernest Henley(1849-1903 Inglaterra).
Em "Os Sete Samurais" acontece muito do que hoje não se vê pois, no filme, é possível notar que uma batalha entre destreinados camponeses e sete samurais contra quarenta ladrões(nenhuma ligação com As Mil e Uma Noites) se torna tão, ou até mais, emocionate do que muitos filmes de guerra antiga que se encontra hoje em dia como "A Última Legião", "Arn - O Cavaleiro Templário", "Outlander" ou qualquer outro engana trouxa dessa linha. O filme é tão bom quanto "Coração Valente" ou "Joana D'Arc(de Luc Besson) e, aposto, que se eu tivesse ele aqui na locadora ninguém(ou quase ninguém) ia querer locar pois o filme é "velho" e, ainda por cima, "em preto e branco" então eu deixo ele lá quietinho na minha estante que vale mais a pena.
Texto escrito a partir das anotações para minhas aulas de filosofia.
por Cassionei Niches Petry
Como podemos conhecer o mundo? Há apenas um jeito de entender as coisas que nos cercam? Ora, assim como o universo é complexo, as explicações para seu funcionamento também o são. Podemos agrupar as formas de conhecimento em 4, correndo o risco, claro, de reducionismo.
A primeira é o senso comum, aquele conhecimento simples, do dia a dia, e que percebemos apenas pelos nossos sentidos. Não preciso consultar nenhum livro ou fazer uma reflexão profunda para saber que está chovendo: basta ouvir o barulho dos pingos caindo no telhado, olhar pela janela ou, o que é mais prazeroso, sair para a rua e tomar um banho. Se quero caminhar, não preciso também ficar pensando “bem, preciso ir ali, então primeiro movo a perna direita pra frente. Agora, deixa eu ver... ah, sim, preciso mover a esquerda e...”. Se pensarmos no homem primitivo, ele vivia no senso comum, pois não precisava pensar sobre as coisas ao seu redor para viver. Simplesmente nascia, se alimentava, crescia, se reproduzia, envelhecia e morria. Não fazia mais nada, até porque tinha que ocupar boa parte do tempo buscando alimento, seja caçando e coletando, tendo que andar muito para isso, como os outros animais.
O homem, porém, na medida em que foi evoluindo, começou a cultivar a terra e domesticar os animais para alimento. Consequentemente, passou a ter mais tempo para outras atividades. Há ainda um fato importantíssimo que é a diminuição das mandíbulas e o crescimento da caixa craniana, possibilitando o aumento do tamanho do cérebro. É só analisar o crânio dos fósseis humanos para perceber essa evolução. Outra prova é o dente de siso, um dente inútil e que incomoda por não ter mais espaço para nascer. Ele foi importante quando o homem comia muita carne dura e necessitava de mais dentes. Como o homem modificou sua dieta e também descobriu maneiras de amaciar a carne, ele deixou de ter importância. O homem, agora, começa a usar mais o cérebro do que a boca. E se continuar essa evolução, terá no futuro o aspecto de como são conhecidos os ET’s, quase sem queixo e com um crânio enorme. (Não seriam os alienígenas homens do futuro nos visitando?)
A segunda forma de conhecimento acontece quando começamos a questionar a vida. Não basta mais viver por viver. Com tempo para pensar e intelecto desenvolvido, o homem passa a se espantar com o mundo a seu redor. Questiona “quem sou eu?”, “de onde venho?”, “para onde vou?”, “o que é essa coisa luminosa que cai do céu?”, etc. A primeiras respostas a essas perguntas são dadas a partir de histórias inventadas pelas pessoas mais velhas da tribo e envolvem relatos fabulosos, que não têm lógica de acordo com os parâmetros da realidade. Entramos no conhecimento mítico. Os mitos fornecem explicações que são aceitas a partir de crenças: “o mundo foi criado em 6 dias por um ser superior”, “quando morremos vamos para o reino de Hades”, “o raio é um castigo dos céus para a tribo”. O mito, através de uma linguagem simbólica, provoca o desenvolvimento das religiões e varia de acordo com as diferentes culturas. Se ele é considerado apenas como ficção, temos histórias que enriquecem o imaginário. No entanto, se levado ao pé da letra e como verdade absoluta, estaremos diante de um conhecimento que limita nossa capacidade de conhecimento e provoca conflitos entre as nações.
Imaginemos agora uma cidade onde há um porto e se faz uma intensa troca comercial. Ali se encontram pessoas de diferentes lugares do mundo, com culturas diferentes e, por conseguinte, mitos diferentes. Quando se reúnem para conversarem, acabam contando as histórias de seu povo e percebem que são alegorias distintas para representar, por exemplo, a criação do universo. Começam a questionar: “afinal, qual a história verdadeira?” Tem-se, então, a relativização dos mitos. A cidade de que estamos falando é Mileto, na Grécia, berço da terceira forma de conhecimento: a filosofia.
Para o homem que está cada vez mais evoluindo, as respostas dadas pelas mitologias não são mais satisfatórias. A relativização dos mitos e a afirmação de que essas histórias são absurdas sob o ponto de vista lógico abalam todas as crenças. Passa-se, então, a tentar encontrar as respostas a partir de elementos da natureza e não mais no sobrenatural. O centro do conhecimento passa a ser a razão e não a crença. O conhecimento filosófico é aquele que questiona e não aceita qualquer resposta. Faço sempre a analogia com a pesca, afinal de contas, o ponto de interrogação não lembra um anzol? Pois quando lançamos uma pergunta, esperamos pescar uma boa resposta e, como toda pescaria, é preciso paciência para pegar um bom peixe. Mas o pescador fica satisfeito caso fisgue um peixe enorme? Não, pois ele vai voltar à atividade sempre que possível. Assim é o filósofo, que obtém muitos conhecimentos, mas não se contenta e sempre sai em busca de novas respostas.
Na filosofia, portanto, não encontramos a verdade absoluta, mesmo sendo o objetivo de quem quer buscar o conhecimento. Ela apenas levanta dúvidas, evita o conformismo das ideias prontas e encontra várias respostas que explicam o mundo ao nosso redor. Mas faltam provas para esses saberes. Para provar algo, precisamos agir não só pensando, mas praticando, comprovando, experimentando, enfim, usando de instrumentos práticos para se chegar o mais próximo possível da verdade. Essa é função da quarta forma de conhecimento: a ciência.
O conhecimento científico se utiliza da experiência para responder as perguntas levantadas pelos mitos e pelos filósofos. Usa todos os instrumentos disponíveis pelas novas tecnologias para se aproximar o máximo possível da verdade. Pesquisas, experimentos, observações, busca de provas materiais, tudo é utilizado para tentar buscar respostas para entender o universo. Notem que usei o verbo tentar, pois nem mesmo a ciência encontra a verdade. Há sempre cientistas que contestam outros e é nesse ritmo que o mundo gira e não deixamos de conhecer cada vez mais. Portanto, ao contrário do que muitos pensam, a ciência não é dona da verdade. Se fosse, não precisaríamos mais de cientistas.
O problema é quando algumas pessoas se utilizam de seus conhecimentos para impor sua verdade pessoal. Religiosos, filósofos e cientistas radicais, que não aceitam o pensamento diferente do seu, acabam freando o desenvolvimento. Nesses momentos procuro uma quinta forma de conhecimento: a arte. Prefiro às vezes conhecer o mundo pelas mãos dos escritores, cineastas, músicos, pintores. Eles nos explicam sem explicar e nos fazem entender sem entender o que é essa criatura tão complicada chamada de ser humano.