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terça-feira, 20 de abril de 2010

Tradução do Poema "Invictus" de William Ernest Henley

Hoje enquanto assistia ao trailer do filme "Invictus" me deparei com as frases "Eu sou o mestre de me meu destino/ Eu sou o capitão de minha alma" e achei elas deveras interessantes, tão interessantes que, depois de muita pesquisa(uns três minutos no google), descobri que elas são parte do poema "Invictus" de William Ernest Henley(1849-1903 Inglaterra).
Como traduzir poemas não é muito fácil resolvi buscar umas traduções já prontas mas acabei encontrando somente o que eu chamo de "efeito de dublagem Walt Disney", ou seja, "traduzir" ou transformar poemas e/ou canções para que, dessa forma, eles rimem quando lidos.
Tudo bem que a idéia geral não é perdida mas, sei lá, fica chato porque, pelo menos pra mim, acho mais interessante saber o que realmente está escrito e não se vai rimar ou não, a rima já está no original e acho que não precis estar na tradução.
Segue o poema e a tradução que consegui fazer, se alguém tiver alguma crítica ou correção por fvor deixe um comentário.

Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

Invictus

Desta noite que me cobre
Negra como um poço de borda a borda
Eu Agradeço a quaisquer deuses que hajam
Por minha alma inconquistável

Na cruel garra da circunstância
Eu não recuei nem gritei
Sob os golpes da sorte
Minha cabeça está ensanguentada mas não curvada

Além deste lugar de fúria e lágrimas
Surge apenas o horror da sombra
E ainda com a ameaça dos anos
Encontra, e há de encontrar-me, sem temor

Não importa quão estreito o portão
Quão carregado de punições o pergaminho
Eu sou o mestre me meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.

14 comentários:

Marguerita disse...

"depois de muita pesquisa(uns três minutos no google)"
rs!

Mas, o poema é lindo e vale o post!

Bj

Anônimo disse...

Esse poema me ajudará na prova.
OBRIGADA POR POSTÁ-LO!!!

Anônimo disse...

tab aki o original -invictus


Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Maria Tereza Belumat disse...

A tradução do poema "Invictus" escrito em 1875 pelo inglês William Ernest Henley, que aparece na legenda do filme homônimo dirigido por Clint Eastwood é a seguinte:

Sob o manto da noite que me cobre
Negro como as profundezas de um polo a outro
Eu agradeço a todos os deuses
Por minha alma invencível.
Nas garras ferozes das circunstâncias,
Não me encolhi nem derramei meu pranto.
Golpeado pele destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva.
Longe deste lugar
De ira e lágrimas
Só assoma o horror das sombras.
Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra
E me encontrará sempre destemido.
Pouco importa quão estreita seja a porta
Quão profusa em punições seja a lista
Sou o senhor do meu destino
Sou o capitão da minha alma.

Anônimo disse...

Existe tambem uma outra versao muita boa.
INVENCÍVEL
Desde a noite que sobre mim se abate,
Negra como seu insondável abismo,
Agradeço aos deuses se existem,
por minha alma invencível.
Caido nas garras da circunstancia,
Nada me faz chorar nem pestanejar.
Apesar dos golpes do destino,
Minha cabeça ensanguentada segue erguida.
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito seja o caminho,
Quão carregado de castigo a sentença,
Sou o senhor do meu destino;
Sou o capitão da minha alma.

tecla disse...

obrigada à todos!!

Anônimo disse...

Excelentes traduções

Anônimo disse...

Sob a noite que me encobre
Negra como o insondável abismo deste mundo,
Agradeço aos deuses que possam existir
Por minha alma inconquistável.

Nas garras cruéis da destino
Eu não tremo, ou me desespero.
Sob os duros golpes da sorte
Minha cabeça sangra, mas não se curva.

Além deste lugar de ódio e lágrimas
Sinto apenas o pavor da morte.
Porém o tempo me alcançará
Mas achar-me-á sem medo.

Não importa quão estreito seja o caminho
Não importa o tamanho do castigo
Eu sou dono e senhor de meu destino.
Eu sou o comandante da minha alma.

Anônimo disse...

Ainda prefiro a primeira tradução que li, há mais de 12 anos: (Tuxico 07/09/2012)

"Das profudezas da noite a me cobrir
Negra como a cova a me guardar
Agradeço aos deuses que possam existir,
por minha'lma que não se deixa conquistar.

Diante da crueldade da existência,
Não fugi, nem murmurei
Se subemite-me a experiência
Se feriram-me, não me dobrei.

Não importa quão estreita a porta,
Nem carregada de penalidades o códice,
Sou senhor do meu destino
O comandante de minha'lma."

Anônimo disse...

E um poema inspirador ao lelo ,transmite um sentimento unico de poder , onde os nossos destinos estao em nossas maos ,desde que n nos amedrotamos e que fiquemos sempre de cabeca erguida e um lindo pema sem duvida

Anônimo disse...

"Sob a noite que me encobre..." e "Das profudezas da noite a me cobrir..." são traduções; excelentes... as outras são meras trocas de palavras inglesas por portuguesas, com sentido que não condizem com tão forte e belo poema; perda de tempo ou falta de senso postar

Blog, Leitura e Cia disse...

"Ilhados com Bear Grylls". Participante Sachie recitou este poema:

O manto da noite me cobre, tão negra como um poço insondável, eu agradeço a Deus se ele existir, por minha alma indomável, mesmo no fracasso que a mente turva, eu não chorei em desatino, e apesar dos golpes do destino, minha cabeça sangra mas não se curva, além desse oceano de lamúria, somente o horror das trevas se divisam, porém o tempo a consumir sem fúria, não me amedronta, nem me martiriza, não importa se é duro o caminho ou o castigo que me espalma, Eu sou o mestre do meu destino eu sou o capitão da minha alma

Unknown disse...

Sim

Unknown disse...

A CADA TRADUÇÃO ALGO NOVO SURGE, UM DELES PODERÁ SER FIEL AO SENTIMENTO DO POETA NO PRESENTE DA CRIAÇÃO. LINDO E MAGNÍFICO SABER DA EXIST|ÊNCIA E DO MOMENTO DO AUTOR. QUE HONRA SABE-LO.

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