
Por incrível que pareça eu necessitei de quatro investidas para terminar de assistir o "Fonte da Vida"(olhei à prestação), mas valeu a pena. O filme era bem o que eu esperava, ou seja, relata uma visão de "após a morte" que eu nunca tinha visto em nenhum tipo de mídia mas já havia raciocinado sobre ela e é bem diferente do que estamos acostumados a ver por aí e por isso deve ser assistido de mente aberta sem nenhum tipo de preconceito (ou pré conceito) pois ele mostra apenas uma opção de algo que nós não conhecemos: a morte. A história é bem complexa e começa na espanha do século XVI onde o conquistador Tomas (Hugh Jackman - X-Men Origens: Wolverine) é incumbido pela rainha (Rachel Weisz - A Múmia) de encontrar a fonte da juventude em terras do novo mundo, depois vem para o nosso tempo onde Tomas agora é Tommy Creo, um cientista que busca a cura para sua amada e por último, já em 2500, ele é uma espécie de "imortal-astronauta-budista-em vias de total iluminação", tudo isso ao mesmo tempo, pois o filme vai e volta nas eras várias vezes e é preciso um pouco de atenção para não se perder. A fotografia do filme é muito bela e a direção de Darren Aronofsky de "O Lutador" e "Requiem para Um Sonho" (dois filmes que eu admiro muito) não deixa nada a desejar. Resumindo é um filme indicado para quem quer levantar uma discussão filosófica sobre o tema de morte mas também pode ser visto por qualquer pessoa que queira ver um filme diferente.
Infelizmente não achei um trailer com legenda.