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sexta-feira, 19 de março de 2010

Kagemusha - A Sombra do Samurai

Já fazem algumas semanas desde que terminei de assistir ao "Kagemusha" do grande mestre Akira Kurosawa mas só hoje resolvi postar sobre ele aqui no CulturiFique. Os filmes de Kurosawa tem sempre uma visão diferente dos filmes americanos que estamos acostumados a ver pois nota-se, pelo menos nos que já assisti, um maior humanismo ou um toque da alma das pessoas tanto nas falas quanto nas cenas. E assim é Kagemusha - A Sombra do Samurai, que só foi produzido graças a intervenção de George Lucas e Francis Ford Coppola, um filme belo que se passa durante a guerra mas que retrata a condição humana pois a todo momento temos cenas em que nos poem pra pensar: "e se eu estivesse ali?" e que nos surpeendem com cada evolução e com o desfecho dramático.
A historia do flme se passa no século XVI e mostra a batalha pelo controle de Kyoto, o que significaria o controle do Japão, entre Shingen Takeda (Tatsuya Nakadai), Nobunaga Oda (Daisuke Ryu) e Ieyasu Tokugawa (Masayuki Yui). Em uma das batalhas Shingen é alvejado e morre, como já havia ordenado aos seus conselheiros, ninguém deveria saber de sua morte por três anos para que, assim, as tropas se mantivessem motivadas e o inimgo não atacasse. Para que esse plano desse certo seria necessário encontrar um sósia para Shingen e aí que o destino põe no caminho do clã um maltrapilho ladrão que, por mais incrível que possa parecer, é extremamente idêntico ao Shingen. Para não ser executado o ladrão aceita ser o kagemusha e, por três anos, mantém uma vida falsa apenas conhecida pelos mais próximos conselheiros do clã. Toda essa trama ainda é temperada com os iminentes ataques dos inimigos, a ganância que o filho mais velho do falecido Shingen, que havia perdido o direito ao poder para seu irmão mais novo, possui pelo poder do clã e ainda pelos rumores de que o real Shingen está morto. Uma bela história manchada por sangue pólvora e sentimentos humanos.

1 comentários:

Cassionei Petry disse...

Esse dele eu não assisti ainda. E pra quem gosta da novela das 7 na Globo, sugiro asistir ao filme Ran, baseado no Rei Lear de Shakespeare.

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